segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Protetor solar tem elemento cancerigeno e não é eficaz - Pro Teste




O ALERGOSUN PROTETOR SOLAR HIPOALERGÊNICO FPS 30 ALERGOSHOP age contra a ação nociva dos raios ultravioletas dos tipos UVA e UVB. Protege a pele até 30 vezes mais do que se o mesmo não tivesse sido aplicado, contra queimaduras provocadas pela radiação.

A formulação do produto não possui ingredientes perigosos à pele e à saúde

Características físicas:
É uma loção cremosa, branca, sem perfume, com pH balanceado (igual ao da pele).

Argumentos de venda:

·        HIPOALERGÊNICO
·        LIVRE DE BENZOPHENONE-3 presente em vários outros protetores.
·        LIVRE DE PARABENOS
·        LIVRE DE PABA, não utiliza esse tipo de filtro químico que tem alto poder de causar alergias.
·        LIVRE DE PERFUME
·        ALTO FPS  – pode ser considerado um bloqueador solar
·        Toque aveludado, ou seja, deixa uma sensação suave sobre a pele após seu uso
·        LIVRE DE ÓLEO (não oleosa), proporcionando maior conforto na sua utilização, pois não causa sensação de oleosidade ou pegajosidade à pele.
·        Não comedogênico, não causa a formação de comedões (cravos e espinhas)
·        Resistente à água, persistindo sobre a pele após contato com água ou suor. TESTADO: Mesmo após 40 minutos de imersão na água (sem interrupção) mantém alto o FPS.
·        Oferece muito alta proteção UVB
·        Oferece proteção UVA efetiva (importante!)
·        Ação comprovada anti UVA e UVB*
·        Fácil de aplicar (espalha mais fácil)
·        É rapidamente absorvido pela pele
·        Não deixa a pele com aspecto “esbranquiçado”
·        Pode ser utilizado por crianças à partir dos 6 meses com recomendação do pediatra.
·        Está de acordo com a legislação Australiana que é o pais com maior incidência de radiação solar no mundo!


Mitos e verdades sobre o uso do protetor solar

Ele ganhou status de produto indispensável de beleza e saúde para a pele. Faça chuva ou faça sol, o protetor solar deve ser aplicado todos os dias. Mas com a proximidade do verão e das altas temperaturas os cuidados se intensificam. Nessa época não há nada mais sexy do que exibir uma pele dourada. E nada mais over do que ficar com o aspecto “pimentão”.

Os riscos da exposição prolongada e inadequada da pele aos raios ultravioletas vão desde queimaduras, bolhas, vermelhidão até as sardas, envelhecimento precoce, com o aumento de rugas, manchas e flacidez e, em casos mais graves, o câncer de pele.

Para não correr nenhum desses riscos, a dermatologista Paula Bellotti, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Socieétè Française Dermatologie, elaborou um roteiro prático sobre os mitos e verdades do protetor solar.

O protetor solar deve ser aplicado todos os dias
Verdade. O protetor solar é o melhor aliado da saúde da pele. Por falta de cultura e até mesmo informação, a maioria das pessoas só aplica o filtro solar quando estão expostas diretamente aos raios solares, ou seja, durante as férias na praia. Porém, ele deve ser usado diariamente, mesmo nos dias nublados, com FPS 15, no mínimo.

Assim como a pasta de dente e o fio dental, por exemplo, o protetor também deve fazer parte da sua rotina de higiene e beleza. Para estimular o hábito, deixe o produto em local visível ou próximo de seus itens pessoais. Isso irá ajudá-la a começar a ter disciplina. O uso contínuo do protetor solar retarda o envelhecimento da pele, prevenindo manchas e rugas.

O protetor solar deve ser aplicado uma vez por dia
Mito. O protetor deve ser aplicado 30 minutos antes de sair de casa e reaplicado a cada duas horas ou sempre que houver necessidade. No dia-a-dia, passe o produto nas regiões que ficam mais expostas ao sol (rosto, pescoço, colo, braços e mãos) e, quando estiver na praia, em todo o corpo. Mesmo depois daquele mergulho ou após secar a pele com a toalha, você deve reaplicar o produto.

O sol causa problemas de pele
Verdade. Os primeiros problemas da falta do uso de protetor solar são as queimaduras. Depois temos a vermelhidão, bolhas, sardas, manchas, rugas e flacidez. Estudos apontam que 90% dos casos de envelhecimento da pele do rosto é conseqüência do abuso da exposição ao sol, e não em decorrência da idade.

A exposição solar causa câncer
Verdade. A exposição solar prolongada e de maneira inadequada pode causar câncer de pele - considerado o tumor de maior incidência no Brasil. Por isso, os cuidados com a pele devem começar na infância a partir dos seis meses. Este simples cuidado diário pode reduzir as chances de se contrair a doença em até 85%.

Posso tomar sol o dia inteiro com protetor solar
Mito. Os horários recomendados para se expor ao sol são antes das 10h e após às 16h. Mas, sempre com proteção adequada.

Pessoas com pele seca e oleosa podem usar o mesmo tipo de protetorMito. Pessoas de pele seca devem usar protetor solar mais cremoso e aquelas com pele mais oleosa devem optar por um protetor livre de óleo (oil free), nas versões em gel ou spray.

Pessoas com pele muito clara tendem a ficar vermelhas. Isso é sinal que irão ficar bronzeadasMito. Pessoas com este fototipo tendem a não ficarem bronzeadas, por causa da baixa presença de melanina. Por isso, quando expostas ao sol sem proteção adequada ficam com a pele avermelhada. A orientação é aplicar um filtro com FPS mais alto.

Posso usar loções auto-bronzeadoras ao invés de protetores solares
Mito. As loções auto-bronzeadoras tem propriedades específicas e não protegem a pele da radiação solar. A proposta deles é apenas tonalizar a pele, deixando-a com tom mais bronzeado.

Quando a pele fica vermelha é sinal que ficará bronzeada
Mito. Isso é sinal de insolação e queimadura. Quando a pele apresentar vermelhidão, bolas e estiver ardendo procure imediatamente um dermatologista. Além disso, suspenda o uso de cosméticos para não agravar o quadro.

Protetores solares com FPS acima de 30 funcionam
Verdade. Os protetores com FPS superior a 30 são considerados de alta proteção.

As pessoas com acne não devem usar protetor solar para não deixar a pele mais oleosa
Mito. Todas as pessoas devem aplicar o protetor solar. Após a exposição solar, a acne apresenta um aspecto melhor, ou seja, ela seca. Porém, se a pele não estiver devidamente protegida o quadro de infecção pode ser agravado. O ideal são os produtos a base de gel ou oil free.

No dia-a-dia devo passar uma pequena quantidade do produto no rostoMito. A quantidade recomendada para aplicar o protetor no rosto é de 2,5g, ou seja, uma colher de chá.

Após a exposição solar devo hidratar a pele
Verdade. Os cremes hidratantes têm a função de devolver a umidade natural da pele. O ideal é utilizar um hidratante pós-sol, pois são hipoalergênicos (não causam alergia), além de terem ação calmante e refrescante que aliviam o desconforto das queimaduras de grau leve.

Hidratar a pele evita o descascamento da pele e mantém o bronzeadoVerdade. Além de repor a água da pele, o hidratante auxilia na prevenção de queimaduras e evita o ressecamento, ou seja, o descascamento.

Hidratantes com FPS podem substituir o protetor solar
Verdade. Atualmente, existem vários cremes com essa finalidade, os chamados multifuncionais. Eles têm mais de uma indicação num mesmo produto. Por exemplo: hidratantes com FPS, protetores solares com ação anti-fotoenvelhecimento ou hidratante.

Devo aplicar protetor sob a tatuagem
Verdade. O sol é o inimigo numero um no desbotamento das tatuagens. O ideal é procurar um especialista para indicar o melhor produto.

Mesmo com protetor devo usar óculos de sol, chapéu ou boné
Verdade. Este tipo de acessório reforça a proteção da pele. O mercado, inclusive, dispõe de roupas, luvas e viseiras com FPS.

Seguindo as orientações sobre os horários recomendados para se expor ao sol e o uso correto do protetor e do hidratante, consigo prolongar o bronzeado
Verdade. A primeira dica é não querer conquistar o bronzeado do verão em um único dia. Ele deve ser feito de maneira gradual e com proteção, pois a ação dos raios solares no funcionamento da melanina só acontecerá após 48 horas da primeira exposição da pele.

Fonte: Abril.com

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Repelentes contra mosquitos

O aumento do número de casos e da gravidade da dengue no Rio de Janeiro fez com que as pessoas aumentassem o uso de repelentes, na busca de proteção contra o mosquito.
Quando se fala em repelentes, refere-se não apenas àqueles utilizados na pele, mas a todas as formas de afastar os indesejáveis insetos.

Repelente é toda substância que aplicada sobre a pele, roupas ou outras superfícies, impedindo que os mosquitos pousem ou rastejem naquela superfície.


Repelentes corporais - ingrediente ativo: DEET

Principais marcas: Autan, Off, Repelex e Exposis.
Os repelentes para uso na pele são variados e funcionam contra diferentes tipos de insetos. No ato da compra, é importante ler atentamente o rótulo e observar qual é o seu ingrediente ativo. DEET é abreviação para “dietil-n-toluamida”, substância patenteada pelo exército americano em 1946 e vendida no mercado mundial há mais de 50 anos. Atua interferindo nos aromas da pele humana, confundindo o inseto. É um repelente eficaz, mas pode ter efeitos tóxicos quando aplicado de forma sucessiva ou em concentrações superiores às recomendadas. Não deve ser utilizado em menores de seis meses de idade.
A ação protetora do DEET depende da concentração: sabe-se que as concentrações superiores a 30% têm ação mais prolongada. Concentrações baixas (de 5 a 10%) têm ação por tempo curto, necessitando aplicações mais freqüentes. Infelizmente, o uso repetido aumenta o risco de efeitos tóxicos.
No Brasil, país de temperaturas elevadas e úmidas, a concentração de DEET em torno de 30% pode conferir proteção em torno de 80%, durando cerca de 3 horas.


Há muita discussão em torno das principais marcas no mercado brasileiro, questionando sua concentração baixa de DEET, o que poderia interferir no resultado final.

Outro ponto negativo é que a maioria é perfumada e, como mostram os testes científicos, fragrâncias tendem a atrair insetos.
Recentemente o laboratório Osler lançou no Brasil o Exposis: encontrado na apresentação de spray e gel, com 50% de DEET, sendo recomendado para adultos e crianças maiores de dez anos de idade. A apresentação infantil pode ser usada em crianças acima de 2 anos e contém como princípio ativo a substância Bayrepel (icaridina), tão eficaz quanto o DEET, mas com menos efeitos indesejáveis e com ação lenta, garantindo proteção por cerca de 10 horas.
O DEET pode ser tóxico para olhos e boca, causando prurido (coceira), urticária e dermatite de contato. Em contato com a boca pode causar sensação de queimação nos lábios e língua. Recomenda-se evitar o uso em aerossol ou spray e não aplicar em pele inflamada ou irritada.

Repelentes químicos – Permetrina e derivados:

Principais marcas: SBP. Protector, Baygon, Raid, Rodox, Mortein
A permetrina é um inseticida, mas quando aplicada em vestimentas, telas e mosquiteiros, atua como repelente de contato, conferindo proteção maior de 90%. Não deve ser aplicada diretamente na pele, sob pena de reações como queimação, prurido (coceira) e erupção cutânea (rash).

- As reações mais comuns causadas pelos inseticidas dizem respeito à irritação do sistema respiratório pelo forte odor dos produtos, incomodando sobremaneira as pessoas alérgicas. - Modernamente, surgiram inseticidas em aerossol sem cheiro, o que por um lado facilita a aceitação pelas pessoas portadoras de alergia, mas pela falsa sensação de segurança, tendem a induzir o uso excessivo.
- Existem preparações inseticidas com permetrina em associação com outras substâncias para uso em tomadas elétricas e que liberam lentamente o princípio ativo. Pessoas portadoras de asma e rinite só devem utilizá-los sob orientação médica.

- O uso de inseticidas em espirais pode levar à maior irritação de mucosas e deve ser evitado pelos alérgicos.

Repelentes Botânicos

Principais tipos: Citronela, Cânfora, Alho, Eucalipto, casca de laranja e óleo de Andiroba
Citronela: um bom repelente deve ser irritante para o inseto e ter evaporação rápida. A citronela em concentração de 100% é evaporada em cerca de 10 minutos. Produz reações alérgicas em 2% dos seus usuários. Os estudos mostram resultados contraditórios: enquanto uns mostram alta proteção contra Aedes (cerca de 97% por 3 a 5 horas), outros não apontam eficácia.
Óleo de andiroba: Pesquisa da Fiocruz com vela de andiroba mostrou 90% de proteção contra Aedes aegypti. Está em estudo o óleo de andiroba com 100% de proteção.

Velas: tem alcance restrito mas podem ser úteis em afastar o inseto.

Casca de Laranja, Alho, Cravo, Cânfora, Eucalipto: necessitam mais estudos para comproar a eficácia com relação ao Aedes aegypti.

Repelentes eletrônicos

Emitem ondas ultrassônicas que repelem o inseto. No entanto, sua eficácia é baixa, já que os mosquitos podem se abrigar em locais livres do ultra som e resistir ao efeito.

Outras opções:

- Vitaminas B1 e B6: eficácia modesta, não protege indivíduos predispostos. Só tem ação em altas doses, o que pode incorrer em efeitos colaterais.

- Complexo B: não tem efeito protetor comprovado.

- Cápsulas de Alho: não tem eficácia comprovada.

- Óleos: uma medida que pode substituir o uso de repelentes é o uso de óleo mineral (Nujol) ou vegetal (óleo de amêndoas) após o banho. A presença do óleo dificultará a fixação do mosquito na pele.

- Pulseiras repelentes: contém um pequeno bolso onde é guardada pastilha de citronela, que deve ser trocada a cada 15 dias. As pulseiras são importadas, ainda não disponíveis no Brasil e não têm parecer técnico da ANVISA.

- Ventiladores: existe no mercado brasileiro um modelo que utiliza pastilha de repelente num recipiente próprio e um outro modelo gerador de ozônio que repele mosquitos.

- Raquetes elétricas para para matar mosquitos.

- Mosquiteiros com repelentes: fabricados no Japão com o inseticida incorporado às fibras e que funcionam como barreira química, matando os mosquitos que se aproximam. Têm duração de 3 a 5 anos. Estudo americano recente mostra que o uso de mosquiteiro tratado com inseticida é eficaz na redução do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue. Sabe-se que este mosquito não tem costume de picar à noite, mas tende a permanecer nas casas após se alimentar de sangue, especialmente em casas pequenas. Estes mosquiteiros são comercializados no Brasil e autorizados pela ANVISA, com apoio da OMS em modelos para camas, berços, redes e carrinhos de bebês.

Como usar repelentes de forma segura


- Antes de usar um repelente, leia o rótulo e obedeça a instrução de uso.

- Aplique o repelente nas áreas descobertas: braços, pernas, atrás das orelhas e no pescoço. Repasse-o a cada quatro horas, pois o suor reduz a ação da substância. Não use repelente sob as roupas.

- Não aplique em áreas de mucosa (boca e olhos), para evitar irritação.

- Não aplique repelente na pele irritada ou com cortes.

- Use uma quantidade do produto necessária apenas para cobrir levemente a pele exposta e/ou o vestuário. A aplicação de quantidades grandes não faz com que o produto funcione melhor e aumenta a chance de efeitos colaterais.

- A ANVISA recomenda o máximo de 3 vezes ao dia para uso de repelentes.

Dicas Especiais:


- Pessoas com Dermatite Atópica ou alergias na pele não devem usar repelentes sem consultar o médico. Lesões na pele causadas pela doença podem aumentar a absorção do produto e facilitar aparecimento de reações indesejáveis.

- Pessoas com Asma ou Rinite podem piorar sintomas em função do odor ativo dos repelentes e inseticidas. Consulte o médico antes de usar.

- Repelentes podem ser tóxicos: guarde o produto fora do alcance das crianças.

- Ao aplicar repelentes em uma criança, coloque um pouco nas mãos e só então espalhe na pele infantil. Não aplique nas mãos da criança, para evitar que inadvertidamente coce o olho ou leve a mão à boca, ingerindo o produto.

- Se notar irritação da pele, erupção cutânea ou qualquer outro sintoma que acredita ter sido provocado pelo repelente, pare de usar o produto, lave a parte afetada com água e sabonete e entre em contato com o médico ou com o posto de saúde. Se você tiver consulta médica, leve o produto para mostrá-lo ao médico.
Para encerrar, é importante lembrar que independente do uso de repelentes, existem medidas eficazes, simples e saudáveis para evitar mosquitos, como:

- Vestir calças compridas, sapatos fechados e meias.

- Fechar janelas ao entardecer,

- Usar telas de proteções nas janelas e portas,

- Usar mosquiteiros.

- Evitar locais onde haja maior freqüência de insetos picadores (campos, porões, proximidade de lixeiras, etc.).

- Evitar: perfumes, loções ou óleos perfumados, pois fragrâncias atraem insetos.

- Evitar roupas com cores vivas e brilhantes. Cores em tons de azul, verde ou branco, atraem menos os insetos.
E, claro, não descuide dos cuidados específicos de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue. Não basta eliminar o mosquito se não acabar com os criadouros de larvas: qualquer recipiente que acumule água pode ser uma fonte para a doença!


Repelentes em geral causam pouca alergia.

Mesmo assim, pessoas alérgicas devem consultar o médico antes do uso.

A equipe médica do Blog da Alergia agradece a honrosa parceria com a Dra. Aluce Ouricuri, Chefe do Setor de Alergia e Imunologia do Hospital dos Servidores no Rio de Janeiro, Membro do Comitê de Alergia da SOPERJ e da Câmara Técnica de Alergia o CREMERJ, na elaboração deste texto.

Fonte: Blog da Alergia

http://blogdalergia.blogspot.com

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ALERGIA A PICADA DE INSETOS SUGADORES

As reações alérgicas aos insetos podem ser de 2 tipos:

1) causadas por insetos sugadores (mosquitos, pulgas, carrapatos)

2) causadas por insetos picadores (abelhas, vespas, marimbondos e formigas)



REAÇÕES A PICADAS DE INSETOS SUGADORES: ESTRÓFULO

Os insetos sugadores pousam na pele, sugam o sangue e através da saliva deixam substancias que podem provocar a sensibilização. As reações características à picada destes insetos na pele é chamada de ESTRÓFULO. Alguns livros denominam como: Prurigo Estrófulo ou como Urticária Papulosa.

Os principais causadores de estrófulo são: mosquitos, pernilongos borrachudos, mosquitos palha ou birigui, mutucas, mosquitos pólvora ou mauim. Com relação às pulgas, existem famílias diferentes para cada espécie animal, como a pulga do cão, a pulga d gato, a pulga do homem e até a pulga da galinha e do pombo.

Uma curiosidade é que a pulga do cachorro dá “preferência” ao cão e só vai picar o ser humano quando o cão é afastado e fica sem alimento, o que explica porque , em alguns caso, o afastament do animal piora temporariamente a criança, pois as pulgas passa a atacá-la.

No Brasil, o estrófulo é a alergia de pele mais comum na infância.

Como são as lesões devido à picada de insetos?



O estrófulo se inicia com o aparecimento de pequenas plaquinhas (pápulas) avermelhadas na pele, acompanhadas de muita coceira e podem se confundir com urticária. No entanto, as pápulas tendem a ter pontos minúsculos de sangue e que evoluem para bolinhas de água (microvesículas).

Com o passar do tempo, estas microvesículas se rompem e formam crostas (“casquinhas”). Como a criança tende a coçar, arranhar e irritar a pele, podendo evoluir com uma infecção no local e necessitar uso de antibióticos para curá-la.

O problema, em especial nas meninas, é que após sarar podem ficar manchas na pele, muitas vezes indeléveis, trazendo problemas estéticos que incomodam à criança e à sua família.

As lesões de estrófulo são mais comuns nas áreas do corpo expostas aos insetos, ou seja, braços e pernas. Em alguns casos, pode ser intenso, surgindo muitas lesões, sem a necessidade de várias picadas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do estrófulo é feito pelo médico após analisar os dados clínicos e examinar a lesão, seu aspecto, características, pela coceira e por sua localização típica.

É comum que a família informe que houve piora após fins de semana, passeios no campo ou à beira-mar, visitas a casas de parentes com cachorros e/ou gatos ou em épocas de mosquitos.

O médico especialista fará a diferenciação com outras reações alérgicas da pele ou com outras doenças, como por exemplo, a catapora, que pode se confundir com o estrófulo.

Os testes com antígenos de insetos não são necessários na maioria das vezes, sendo restritos a casos específicos.

Controle e Tratamento do Prurigo Estrófulo

O tratamento das alergias à picada de insetos deve incluir:

1) Medicamentos para tratar a lesão: orientados pelo médico alergista, após avaliação de cada paciente

2) Imunoterapia: vacina específica com objetivo de dessensibilizar, controlando o estrófulo e evitando suas complicações.

3) Medidas para prevenir novas picadas:

- Calafetar o piso e dedetizar a casa para eliminar pulgas.

- Usar inseticidas. Pedir orientação do médico no caso de alergia respiratória.

- Colocar telas nas Janelas e cortinados nas camas.

- Eliminar plantas e depósitos de águas paradas nas proximidades da casa


- Aplicar inseticidas nos ralos

- Afastar animais domésticos. Não sendo possível, mantê-los livres de pulgas.

- Evitar fatores que atraem insetos, como perfumes, loções ou óleos perfumados.

- Usar roupas claras. Evitar cores vivas em passeios ao ar livre.

- Usar repelentes de inseto sempre que necessário.



Fonte: Blog da Alergia

http://blogdalergia.blogspot.com